quarta-feira, 28 de julho de 2010

Eu quero mesmo é abraçar o mundo!


Tenho sede de conhecimento. De repente, sou tomada por uma vontade súbita de entender por que uma nuvem em forma de fumaça tem o nível de entropia baixo devido sua alta complexidade e desorganização da mesma maneira como gostaria imensamente de entender por que Sócrates, mesmo sem ter escrito uma linha, pertence ao número de filósofos que exercem maior influência no pensamento europeu. Um desejo imenso de saber. Conhecer. Viver. Compreender. Sair pro mundo e conhecer lugares novos, pessoas novas, idéas inovadoras, culturas... Descobrir com os próprios olhos a diferença física e as semelhanças da alma e da esperança dos orientais, muçulmanos, afegãos, ingleses, americanos...Visitar museus de arte, encontrar alguém pra discutir sobre eles e tomar um café vendo a neve cair pela vidraça enorme que se estende à nossa frente. E então eu tenho a certeza convicta de que preciso conhecer algo novo, sair desesperadamente desse lugar pequeno onde não se é possivel sequer encontrar um bom filme na locadora, eu digo filmes que são verdadeiras obras de arte, poesias em forma de imagens e sons. Falando nisso, não siga minhas sugestões para filmes, eu não sou o tipo de pessoa que vai assistir "penatras bons-de-bico" com você. Acontece que o desejo de querer saber chega a consumir-me por dentro de tal forma que pareço transbordar. Mas aí me canso. Não transbordo. E então, cada poro do meu corpo parece se fechar um a um, guardando dentro de meu infinito particular tudo aquilo que poderia ter sido e não foi.

Eu sinto tanta vontade de abraçar o mundo. Às vezes.

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